sábado, 25 de fevereiro de 2012

Chuva "pra mais de metro"


Já é rotina na vida do trabalhador brasileiro - mais precisamente, paulistano - quando as cidades da região da Grande São Paulo recebem torrencialmente o presente de São Pedro, tão esperado principalmente em período de verão escaldante: a chuva. Superlativamente conhecida como tempestade, faz com que a rotina do cidadão - foco deste blog - passe a ter emoções ímpares, até então não vividas (diga-se para aqueles que ainda não haviam saído, por algum motivo, de suas casas, pois para os que saem constantemente, para o trabalho ou para a escola, tratam-se de emoções pares - duplas, quádruplas...). Não bastasse a dura pena do dia-a-dia em razão da pressão estressante das obrigações profissionais e pessoais, o usuário de transporte público tem a obrigação de incorporar um mestre zen-budista para não infartar. Tal situação se faz presente nos inúmeros casos de inundação "nas ruas, nas chuvas e nas fazendas" de Sampa e arredores, que o autor do título anterior citado não fazia a mínima idéia, quando compôs esse clássico da MPB, no que poderia se transformar suas singelas citações: da brisa e sons melodiosos dos pingos d'água que refrescam a alma ao caos dos alagamentos que enfurecem as pessoas e as impedem de dar continuidade à sua vida familiar, social. Um exemplo desse impedimento está na foto publicada, a qual mostra uma passagem de pedestre subterrânea em uma das estações da CPTM, totalmente alagada pelas águas do Rio Tamanduateí em um dos diversos dias de chuva forte. Não precisa citar os transtornos causados...
Discutir sobre essa situação e entender as causas de tudo isso requer um espaço equivalente a um livro de romance, no mínimo, no entanto cabe enfatizar que trata-se de uma realidade que deverá ser revivida por incontáveis anos...então, o que dizer? Bem, se você está perdido no deserto sem água e comida, não adianta questionar os motivos e sim ter a serenidade, coragem e atitude positiva suficiente para sobreviver. Na situação citada acima, também vale a premissa. O stress é somente a gasolina que faltava para apagar o incêndio...
Ria da situação, aproveite e faça amizades com quem está compartilhando aquele "maravilhoso" momento com você e, acima de tudo, pense na educação que seus pais lhe deram (ou deveriam ter-lhe dado) antes de tomar determinadas atitudes. Esse é um grande momento para servir a quem necessita...e olha que há muito o que fazer.   

4 comentários:

Mônica Barros disse...

A natureza devolve tudo aquilo que o homem manda pra ela.Tipo esse povo que adora dar presente pra Iemanjá no fim de ano,o que ela faz,devolve tudim e fica aquela lixaiada à beira mar.Acho que vai ser assim até quando os meus netos,bisnetos forem adultos.

Dorta disse...

O importante em tudo isso é aproveitarmos o que a vida nos traz de bom (em tudo, há algo positivo...) e procurarmos melhorar aquilo que de alguma forma temos o controle sobre ele...e se não temos, conscientizar quem o tem.
Mônica, estou adorando sua participação!
Bjs.

Mônica Barros disse...

rsrsrs....talvez em algum momento vc vai procurar o botão de desliga...como o Marcos faz comigo.Eu tava quetinha,+ ja q vc assanhou as bixa,agora tamo junto!!!!

Dorta disse...

hahahaha...que marravilha! (como diz aquele Chef...). Por mim, arranco o botão para não desligar mais...rs.

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