domingo, 28 de setembro de 2014

"Lado D" - Abrindo seus horizontes!

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Reincidentemente e eternamente enquanto dure este blog abordarei assuntos relacionados a uma de minhas paixões, que é a música, pois como já citei anteriormente ela é sinônimo de felicidade, bem-estar, ocasionados por fortes emoções geradas durante o ato de ouvi-la e também, para alguns privilegiados, criá-la e/ou tocá-la.
Portanto, dando continuidade à "saga" musical deste que vos escreve, crio a partir de hoje uma coluna denominada "Lado D", a qual doravante e alternadamente aparecerá nestas telas.
Em consonância com o contexto do blog, considerando que todos têm o direito ao acesso a informações diversas e, no caso deste, a conteúdo positivo e agregador de valores, utilizo desta ferramenta para divulgar trabalhos musicais que considero, em minha simplista visão, de boa ou ótima qualidade (logicamente as controvérsias são inerentes, esperadas e bem-aceitas).
O objetivo aqui é basicamente compartilhar com outras pessoas obras de artistas que particularmente aprecio e que, em meus poucos momentos de relaxamento mental, me trazem satisfação por meio de suas audições. É óbvio que o aproveitamento desses trabalhos como uma prazerosa forma de lazer dependerá da maneira como eles serão assimilados e da particular característica cultural de cada um (ambiente em que nasceu, cresceu e seus costumes) e das experiências auditivas individuais anteriores, mas o mais importante de tudo é haver um desprendimento do paradigma de que somente uma determinada coisa é boa sem antes experimentar o que seja diferente, e ainda esta publicação terá como propósito mostrar o que raramente ou muito pouco se divulga em termos de música, ou seja, aqui, serão postadas músicas de artistas quase nada conhecidos e outras de astros consagrados, mas que não fazem/fizeram parte do playlist da maioria das mídias de divulgação de áudio.
Como a diversidade edifica a vida e o ecletismo sempre fez parte de minha rotina, em termos de estilo, os horizontes se abrirão em pistas onde tudo entrará na dança, pois, em meu mar de coleções musicais, flutuam discos que vão do Clássico ao Punk. 
Somente para ilustrar, historicamente, desde minha infância, tenho o hábito de ir atrás de novas audições musicais e ouvir trabalhos de músicos que não estão na relação dos seus greatest hits. Na época em que meu pai trazia da lojinha de discos da empresa em que trabalhava (Philips) aqueles compactos com duas ou quatro músicas, onde no lado A constavam os sucessos de determinado (a) cantor (a) e/ou banda, sempre me interessava em ouvir o que tinha no lado B daquele disco. Daí o nome desta coluna (Lado D), onde o D reflete o Desconhecido, o Diferente, o Destoante, o Divergente, entre outros.
Desta forma, a cada postagem, publicarei sugestões de audição de uma banda/músico desconhecido e de um trabalho não muito divulgado de um artista famoso. As músicas estarão hospedadas em um site de compartilhamento, as quais poderão ser acessadas por meio dos links anexados.

Espero que todos curtam!

Para começo de conversa, posto abaixo uma música de uma banda americana de Hard Rock setentista, chamada Bang, que possui um som em alguns momentos similar ao Black Sabbath. Gravou seu primeiro álbum em 1971, mas tem um trabalho lançado em 2004. É um Power-Trio (termo usado para bandas que possuem 3 integrantes, tocando geralmente baixo, bateria e guitarra) nervoso, formado por Frank Ferrara (vocal e baixo), Frank Glicken (guitarra) e Tony D'Lorio (bateria).
A música escolhida é a 2ª faixa de seu álbum de 1972, Mother, Bow To The King, denominada Humble.












Para a maioria das pessoas que curtem música pop em geral e estão na faixa dos 30 anos ou mais, acredito que tenham em sua lista de canções prediletas, no mínimo, uma música dos Beatles. No meu caso, não poderia deixar de ser esta banda uma das minhas preferidas, pois seus discos fizeram parte do meu desenvolvimento musical desde os primórdios de minha existência e os rapazes de Liverpool são sem dúvida uma das maiores influencias de milhares de músicos pelo mundo afora nas décadas seguintes à sua época. E realmente ninguém pode negar que eles mudaram a "cara" da música popular com seu estilo de compor e de comportamento. Não é à toa que o trabalho desses caras é lembrado até os dias atuais! Consequência disso é que a banda possui inúmeras músicas conhecidas do grande público, as quais estiveram nas "paradas de sucesso" em várias épocas diferentes. Mas até os Fab Four - como são chamados - também tiveram algumas faixas de seus discos que não despontaram como as demais, mas que possuem o mesmo nível de qualidade de seus maiores hits, ou até melhores, pois nem tudo que faz sucesso é sinônimo de excelência.
Por isso, neste post, sugiro aos que não são beatlemaníacos ou são, como eu, que escutem este rockaço do álbum Abbey Road, de 1969, que traz um Beatles mais pesado, com influências do Blues, uma levada de baixo do Paul muito interessante e a voz rasgada de John Lennon. Um viagem e tanto. Imperdível.


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Música: sinônimo de vida e felicidade

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Voltando às atividades deste blog, quero abordar um assunto muito íntimo de minha pessoa: a música.
Desde os primórdios de minha existência, ela se faz presente massivamente em meu dia-a-dia, seja como uma companheira de minha alma, coadjuvante de minhas experiências, ou como produto de minha veia quase criativa, nos tempos em que produzia explosões sonoras em meu instrumento predileto, que é a bateria, época em que tentava a sorte no show business, juntamente com meus amigos.
Arrisco-me a dizer que ela é como um animal de estimação, que somente a temos ao nosso lado para acariciá-la, curti-la, com a diferença que possuímos o total domínio dela quando a temos nas mãos...ou melhor, nos ouvidos.
Ceticismos à parte, quanto ao poder de transformação da música, é sabido que a sua influência no sentimento humano é genuína e, com algumas exceções, gera emoções pra lá de positivas, transpassando o limiar do incontrolável, com nuances de êxtase, alegria, saudade saudável...um quase nirvana. Pura felicidade! Não é à toa que ela é utilizada até para fins psicoterapêuticos.
Portanto, este assunto sempre se fará presente nos registros deste, neste blog.
Distanciando-me sutilmente do enfoque um tanto subjetivo deste texto inicial, mas providencial para o contexto das demais publicações aqui existentes, aproveito o ensejo para abordar sobre uma publicação referente ao tema - nada subjetiva - que achei muito interessante para quem deseja se embrenhar pelo mundo da música (não técnica ou teoricamente falando. Engloba-se aqui a divulgação de trabalhos para o incremento do conhecimento do audiófilo amador e até dos mais radicais). Certas publicações auxiliam no aumento da diversificação das opções daqueles que apreciam um trabalho musical, independente de estilo.
A citada publicação trata-se de um livro lançado em 2005 com o título de "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer", pela Editora Sextante. Este livro foi editado por um dos fundadores da revista Rolling Stones, Robert Dimery, e trata-se de uma espécie de enciclopédia discográfica, na qual são expostos diversos discos antológicos e importantes na indústria da música pop (não obstante ao fato de ser muito limitado em termos de diversidade geográfica, ao nos referirmos aos países de origem dos trabalhos nele registrados - há alguns discos de artistas brasileiros, contudo a maior incidência é de trabalhos cujos autores nasceram nos Estados Unidos ou Inglaterra - mas isso não o desmerece em sua qualidade).
A escolha dos discos que entraram na coletânea foi feita por 90 profissionais do ramo da música, dentre eles, jornalistas e críticos musicais renomados internacionalmente.

O livro possui diversas edições de 2005 até 2010, pois foram feitas algumas exclusões para a inclusão de trabalhos mais recentes.
A edição original trazia na capa a imagem do grupo de música eletrônica alemão Kraftwerk e, no Brasil, foi lançado com a foto do baixista do grupo punk Sex Pistols, Sid Vicious, em uma edição, e em outra, com a foto da vocalista da banda punk/new wave Blondie, Debbie Harry (conforme imagens ao lado e abaixo, respectivamente).

Logica e naturalmente, qualquer lista que se apresente publicamente, indicando um ranking de determinados itens, seja qual for a área abordada, com os melhores ou piores, na opinião também seja lá de quem for (podendo ser o mais renomado representante daquele segmento envolvido), gerará polêmicas quando lido/visto por um outro grupo de pessoas, haja vista que um dos fatores que permeiam as  análises feitas pelo criador e pelo consumidor daquilo que foi criado é o gosto pessoal, por mais técnica que seja a abordagem.

Portanto, como citei antes, independente das predileções individuais, o que vale nesse trabalho é a divulgação, aos que ainda não tiveram contato com determinadas obras musicais, das diversas alternativas de discos que todos podem ter acesso, a fim de que haja a agregação de um valor cultural àqueles que apreciam essa arte.

E um dos pontos que se pode enfatizar é que trata-se de uma relação de obras com um certo nível de qualidade, que varia do bom ao excelente.

Logicamente, como qualquer outro ouvinte, pessoalmente, poderia refazer essa lista, retirando-se alguns trabalhos e substituindo-os por outros que considero melhores, mas, como disse, ela é muito válida.


Nas próximas postagens, dissertarei sobre esses trabalhos, que englobam vários estilos musicais (pop, rock, jazz, MPB, Música Eletrônica, Disco Music, entre outros), os quais, com toda certeza, nos influenciam positivamente em termos de bem-estar, proporcionando momentos de plena satisfação. É interessante somente enfatizar que, para que todo esse leque de opções musicais possa ser devidamente consumido e aproveitado - com os resultados requeridos -, há que se deixar de lado completamente qualquer tipo de sentimento maléfico/degenerador/regressivo/repressivo como o preconceito, a limitação, a vergonha, a idolatria, entre outros, pois a diversidade edifica a vida e a música é o puro exemplo de heterogeneidade construtiva. 

Quem sabe, em outra ocasião, produzo minha própria lista com os meus discos prediletos ou com os preferidos entre algum grupo de pessoas...

Caso queira adquirir o livro, você pode encontrá-lo em qualquer livraria e/ou na internet por um preço médio de R$ 47,00. Em caso positivo, boa leitura e boas audições.