domingo, 9 de fevereiro de 2014

Música: sinônimo de vida e felicidade

Voltando às atividades deste blog, quero abordar um assunto muito íntimo de minha pessoa: a música.
Desde os primórdios de minha existência, ela se faz presente massivamente em meu dia-a-dia, seja como uma companheira de minha alma, coadjuvante de minhas experiências, ou como produto de minha veia quase criativa, nos tempos em que produzia explosões sonoras em meu instrumento predileto, que é a bateria, época em que tentava a sorte no show business, juntamente com meus amigos.
Arrisco-me a dizer que ela é como um animal de estimação, que somente a temos ao nosso lado para acariciá-la, curti-la, com a diferença que possuímos o total domínio dela quando a temos nas mãos...ou melhor, nos ouvidos.
Ceticismos à parte, quanto ao poder de transformação da música, é sabido que a sua influência no sentimento humano é genuína e, com algumas exceções, gera emoções pra lá de positivas, transpassando o limiar do incontrolável, com nuances de êxtase, alegria, saudade saudável...um quase nirvana. Pura felicidade! Não é à toa que ela é utilizada até para fins psicoterapêuticos.
Portanto, este assunto sempre se fará presente nos registros deste, neste blog.
Distanciando-me sutilmente do enfoque um tanto subjetivo deste texto inicial, mas providencial para o contexto das demais publicações aqui existentes, aproveito o ensejo para abordar sobre uma publicação referente ao tema - nada subjetiva - que achei muito interessante para quem deseja se embrenhar pelo mundo da música (não técnica ou teoricamente falando. Engloba-se aqui a divulgação de trabalhos para o incremento do conhecimento do audiófilo amador e até dos mais radicais). Certas publicações auxiliam no aumento da diversificação das opções daqueles que apreciam um trabalho musical, independente de estilo.
A citada publicação trata-se de um livro lançado em 2005 com o título de "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer", pela Editora Sextante. Este livro foi editado por um dos fundadores da revista Rolling Stones, Robert Dimery, e trata-se de uma espécie de enciclopédia discográfica, na qual são expostos diversos discos antológicos e importantes na indústria da música pop (não obstante ao fato de ser muito limitado em termos de diversidade geográfica, ao nos referirmos aos países de origem dos trabalhos nele registrados - há alguns discos de artistas brasileiros, contudo a maior incidência é de trabalhos cujos autores nasceram nos Estados Unidos ou Inglaterra - mas isso não o desmerece em sua qualidade).
A escolha dos discos que entraram na coletânea foi feita por 90 profissionais do ramo da música, dentre eles, jornalistas e críticos musicais renomados internacionalmente.

O livro possui diversas edições de 2005 até 2010, pois foram feitas algumas exclusões para a inclusão de trabalhos mais recentes.
A edição original trazia na capa a imagem do grupo de música eletrônica alemão Kraftwerk e, no Brasil, foi lançado com a foto do baixista do grupo punk Sex Pistols, Sid Vicious, em uma edição, e em outra, com a foto da vocalista da banda punk/new wave Blondie, Debbie Harry (conforme imagens ao lado e abaixo, respectivamente).

Logica e naturalmente, qualquer lista que se apresente publicamente, indicando um ranking de determinados itens, seja qual for a área abordada, com os melhores ou piores, na opinião também seja lá de quem for (podendo ser o mais renomado representante daquele segmento envolvido), gerará polêmicas quando lido/visto por um outro grupo de pessoas, haja vista que um dos fatores que permeiam as  análises feitas pelo criador e pelo consumidor daquilo que foi criado é o gosto pessoal, por mais técnica que seja a abordagem.

Portanto, como citei antes, independente das predileções individuais, o que vale nesse trabalho é a divulgação, aos que ainda não tiveram contato com determinadas obras musicais, das diversas alternativas de discos que todos podem ter acesso, a fim de que haja a agregação de um valor cultural àqueles que apreciam essa arte.

E um dos pontos que se pode enfatizar é que trata-se de uma relação de obras com um certo nível de qualidade, que varia do bom ao excelente.

Logicamente, como qualquer outro ouvinte, pessoalmente, poderia refazer essa lista, retirando-se alguns trabalhos e substituindo-os por outros que considero melhores, mas, como disse, ela é muito válida.


Nas próximas postagens, dissertarei sobre esses trabalhos, que englobam vários estilos musicais (pop, rock, jazz, MPB, Música Eletrônica, Disco Music, entre outros), os quais, com toda certeza, nos influenciam positivamente em termos de bem-estar, proporcionando momentos de plena satisfação. É interessante somente enfatizar que, para que todo esse leque de opções musicais possa ser devidamente consumido e aproveitado - com os resultados requeridos -, há que se deixar de lado completamente qualquer tipo de sentimento maléfico/degenerador/regressivo/repressivo como o preconceito, a limitação, a vergonha, a idolatria, entre outros, pois a diversidade edifica a vida e a música é o puro exemplo de heterogeneidade construtiva. 

Quem sabe, em outra ocasião, produzo minha própria lista com os meus discos prediletos ou com os preferidos entre algum grupo de pessoas...

Caso queira adquirir o livro, você pode encontrá-lo em qualquer livraria e/ou na internet por um preço médio de R$ 47,00. Em caso positivo, boa leitura e boas audições.

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